Por: Jairo Lima
Meu ‘zap zap’ quase travou o celular devido às muitas mensagens não visualizadas, mas que, graças à tecnologia, eu tinha ideia do que eram: felicitações de ano novo; pedidos de conversas via telefone ou zap para acertar alguns detalhes de projetos; ‘cutucadas’ para saber como estou; correntes de matérias sobre a FUNAI; pedidos de entrevistas; papos informais, etc. O Facebook me mandou mensagem no email, talvez achando que eu ‘atravessei a ponte’, pois, assim como o zap, não estava acessando-o.
Como faço em todos os anos isolei-me em meu exílio social voluntário, dessa vez, como menos motivos para o retorno social. Cansado, talvez, de saco cheio, com certeza.
Na tranquilidade prazerosa do convívio familiar muitos pensamentos passeiam pela mente, enquanto minguados planos e planejamentos tentam abrir uma pequena abertura em minhas conjecturas existenciais e profissionais. Me pego em lembranças queridas de viagens etéreas com o ‘cipó’ (ayahuasca) e com a vivência recente que tive junto ao ‘povo Japó’ o querido povo Ashaninka… revivo a interessante viagem realizada há menos de um mês atrás: