Fonte G1 |
Por: Jairo Lima
Teve um assunto que andou gerando arengas e quizumbas nas
redes sociais – que a cada dia ficam cada vez mais antissociais – e que serviu
de mote para muitas postagens de protesto e outras tantas puramente retóricas:
apropriação cultural. Isso tudo gerado pelo fato de uma jovem, em tratamento
contra o câncer, ter usado um turbante para disfarçar a falta de cabelos,
primeira baixa em qualquer tratamento mais agressivo para esta triste moléstia
humana.
Creio que faltou discernimento e bom senso em muitas
destas postagens feitas nas ditas redes. Postagens estas que, em grande parte,
confundiram aspectos fundamentais de uma cultura, com aspectos estéticos que
lhes dão forma. Mas sem desmerecer essa discussão do turbante, até porque, em
alguns nichos, este tema é um assunto que faz parte de um debate sério sobre aspectos
fundamentais da identidade cultural de um grupo, faço o link disso com outros
assuntos que sempre me chamaram bastante atenção, mas, claro que nem de longe
mobiliza ou causa cismas como o caso da indumentária citada.
Claro que estou falando da questão indígena. Mais
precisamente da macaqueação que vemos ocorrer comumente em nossa triste
Pindorama. Principalmente nestes dias de festividades carnavalescas que
antecedem a Quaresma. São observações muito pessoais de minha parte e que
possivelmente não encontrarão eco, mas que não poderia deixar de citar,
aproveitando o feriadão festivo (para alguns).