Por: Raial Orotu Puri
Nos últimos tempos eu estive às voltas com a minha qualificação do Doutorado, rito esse que finalmente foi ultrapassado no último dia 08/02. E o finalmente é aqui colocado em face de todo um percurso pelo qual passei desde que cheguei ao Acre, e que dentre outras coisas envolveu padecimentos físicos, um quadro depressivo, e a necessidade de trabalhar enquanto pesquisava e escrevia, por motivos de: eu não nasci rica e preciso pagar as contas... (Afinal de contas pós-graduação no modo roots não é na base do versículo bíblico!). Em face de tais circunstâncias, é natural que eu tenha andado meio de fora do circuito de debates da internet, embora, uma vez ou outra eu dê uma olhada no que se conversa, ou seja chamada à parte para discutir uma ou outra coisa. Foi assim que esses dias uma amiga pediu ajuda para embasar uma discussão que ela estava travando com um colega, baseada em uma reportagem. Eu já tinha visto a matéria em questão, e mandado-a para o limbo das coisas que nem me dou ao trabalho de comentar, de tão toscas que são. Porém, em consideração ao pedido da minha amiga, tirei a coisa do limbo, reli criticamente e encaminhei para ela algumas reflexões do que eu pensava sobre o assunto e acreditei que a coisa acabava por aí.