Por: Jairo Lima
Está claro para os que olhos têm que o nosso mundo está cambaleando entre o precipício e as trevas da ignorância. Mas, se pensarmos melhor, o mundo sempre esteve assim, só que mais nuns tempos e menos noutros.
Aqui no mundão do Aquiry indígena (e de seus satélites) não poderia ser diferente e, por vezes, as águas turvas desse rio caudaloso da rotina diária se agitam quando as marolas as comandam, em geral ocasionadas por alguns desavisados que em suas diatribes resolveram opinar ou, mais grave, apontar para onde não deviam, já que, pelo teor do conteúdo que usam como munição, com certeza, a caça que buscam abater sobre estes se voltará e os derrubará.
Muita coisa andou rolando nestes tempos em que não sabemos em que focar nossa atenção, já que os jornais e todas as mídias existentes se esmeram em nos torrar a existência já sofrida e, por vezes pueril, com o circo político das polarizações bizarras e surreais que assolam a Pindorama, mostrando que do baú dos pesadelos nacionais sempre poderíamos nos surpreender, mesmo achando que o século XXI nos traria um ciclo de iluminação e evolução.