sexta-feira, 11 de novembro de 2016

PENSAMENTANDO....

Huni Kuin - foto: acervo CPI-AC
Por: Dedê Maia

E os textos do meu amigo Jairo Lima - como sempre pérolas, não só pelos temas relevantes que ele nos trás, mas também pela forma peculiar que apresenta seus yumakin (recado para longe) - Instigam o meu “pensamentar”!

Esse tema do “Sagrado Indígena” que ele recentemente expôs tão brilhantemente com suas considerações, levantando questões relevantes, nos convida a uma boa reflexão nesse “tempo da cultura indígena”.

Assunto bastante polêmico, eu sei! Com certeza incomoda muitas pessoas, e por vezes provoca sentimentos raivosos. Mas, fazer o que? Não dá para esconder minhas convicções nesse ponto da minha estrada. Não dá para guardar minhas indagações e observações, sobre pena de ficar mal comigo mesmo, e me perder em caminhos que não me levarão a lugar nenhum.  Essa não é a minha escolha.

A coisa mais bonita que temos dentro de nós mesmos é a dignidade. Mesmo se essa dignidade anda bem maltratada... Mas, bonito mesmo é florir no meio das dificuldades...!!!” - Assim  lembra minha amiga Eliane Potiguara em um de seus belos poemas.

Não ando a cata de votos ou “curtidas”. Minha mensagem vai para quem tiver a fim de ouvir. Ou melhor, de ler, refletir, responder, e até discordar. Afinal não sou dona de verdades. Apenas compartilho minhas reflexões, meu ponto de vista com aqueles que bem receberem, mas não necessariamente, quem as ler precisam concordar.
A princípio comecei a escrever um simples comentário sobre o texto do Jairo. Ao final virou um textão de tanto que ele me fez pensar.

Mas, vamos lá! Seguindo essa “trilha” aberta por esse amigo, com tantos assuntos importantes levantadas por ele nesse caminho, e que me fizeram “pensamentar” tantas coisas!

Sagrado Indígena – Mercantilismo, Pirataria, ou Valorização?


Acredito que de cada um tem um pouco nesse imenso “caldeirão” meu caro Jairo. É preciso olhar horizontalmente e ver suas nuances. É o que tento fazer, e ainda assim, meus comentários se restringem apenas a alguns aspectos do que percebe meu olhar. 

Tem o “comercio da cultura” desses povos, onde poucos indígenas conseguem eles mesmos administrar seus próprios negócios, daí o atravessador, o marreteiro* da cultura indígena entrar em ação. E quando falo “marreteiro” é por que a atitude de alguns desses personagens é igual, pois vendem a cultura indígena, sejam os cantos, as medicinas, como se estivessem vendendo sabão, sal, açúcar pelos barrancos dos rios. Infelizmente tive a oportunidade de presenciar recentemente a atuação de um desses personagens. Triste!

Tem a pirataria praticada, em sua maior parte, por esses ditos atravessadores. Alguns usam designações mais sofisticadas contemporaneamente como, por exemplo, “produtores”. Para mim, o termo “picaretas de Platão” seria mais apropriado.

E tem a galera que trabalha na valorização dessas culturas de forma séria e comprometida com o povo como um todo, embora que encontramos entre esses, também os que acreditam, equivocadamente, que valorizar a cultura indígena é se “fantasiar“ de índio. Peço desculpas pelo termo, mas não encontrei outro no momento que exprima o sentimento que brota quando vejo um nawá (não-índio) todo paramentado com esses “sagrados” dos Povos Originários.

Reunião no Jordão - Foto: Maria Inês
Não me refiro nessa observação ao uso dos SãpuTari dos Huni Kui, ou às Kusmas dos Ashaninka. Acho bem interessante abrir esse mercado das vestimentas indígenas, como roupas quentinhas e lindas, especialmente entre os países frios, feitas em tear manual, com puro algodão, plantado e fiado pelas próprias artesãs! Maravilha! Eu mesmo tenho algumas mantas tecidas por essas artesãs e que me aquecem em noites frias.
Refiro-me especificamente aos adornos indígenas. Sabe aqueles cocares enormes? Pois é... Alguns são tão grandes, mas tão grandes que o rosto da criatura parece apenas como um ponto (pouco iluminado) entre um mundo de penas.. Sempre que vejo isso fico a imaginar quantos yuxin de aves a criatura tem na cabeça! 

Que se cuidem, como disse minha amiga Andreia Raial Puri: “um dia esses Yuxin ainda vêm atrás da prestação de contas de suas penas sagradas!” Pois é... ave também é sagrada! E suas penas não podem ser usadas de forma tão distraída, muitas vezes somente para ficar “bonito na foto” e garantir o status de “Txai dos índios”.

Mais que uma crítica, eu tenho curiosidade em saber o que essas pessoas pensam (ou sentem) quando se “fantasiam” de índio, com todas aquelas penas de diferentes aves na cabeça.

Sei que cada um tem o direito de assim se apresentar, no entanto tenho minha posição inteiramente contrária com relação quanto ao uso indiscriminado e a comercialização das penas das aves, como também acho isso, em determinadas situações que presenciei, algo um tanto quanto bizarro.

Mas tirando o foco do bizarro, destas pessoas que usam essas “identidades indígenas” para valorizar o seu passe no contexto xamãnico, ou para posar de defensores da natureza, da biodiversidade, e do ”sagrado florestano” percebo - e posso estar inteiramente equivocada – que há um outro público, que também faz uso desses adornos culturais indígenas, pessoas de bom coração, que chegam carentes de uma identidade cultural e espiritual sem tamanho. Carência esta que se agiganta nesse caos que hoje vive a humanidade onde não se têm, ou não se deixa muito claro a origem de sua sua cultura e, assim, incorporam elementos da cultura indígena à sua identidade, mesmo sem saber muito também sobre essas culturas. Percebo isso através de suas postagens, fotos publicadas e comentários nas redes sociais. E como idolatram nossos txais!!!

Alguns txais indígenas - e já presenciei isso – ficam até assustados sem entender muito bem esse comportamento de reverência exacerbada de alguns nawa. 

Presenciei recentemente no Rio de Janeiro um episódio que ilustra bem o que estou falando.
Hushahu e Putãni Yawanawá - Foto: Tashka Yawanawá
Eu estava participando de um evento com a presença da minha amiga Ozélia Sales Huni Kui, vinda do rio Jordão (Acre), e num dado momento, quando estávamos a sós, conversando sobre suas impressões da viagem, aproximou-se uma jovem senhora e se ajoelhou aos pés de Ozelia, e de repente começou a beijar as suas mãos dizendo: gratidão...gratidão...gratidão...!!!
Minha amiga, falante da língua indígena e que fala e entende pouco o português, olhou para mim admirada, mas sempre muito educada, apenas sorriu para a senhora que saiu parecendo estar em estado de graça. Nisso, Ozélia me perguntou o que tinha ocorrido, demonstrando que não tinha entendido nadica daquela situação: Dedê o que foi que ela disse? Por que ela se ajoelhou nos pés? Porque eu já vi os brancos se ajoelhando foi só na igreja...” - E deu uma gaitada (risada) daquelas bem gostosas, e eu junto com ela. Tentei explicar a ela um pouco do meu ponto de vista sobre esse comportamento entre alguns nawá.

Essa situação e outras semelhantes, me reportam a década de 70...80... quando presenciei a corrida de gerações rumo à Índia, e logo o surgimento de muitos gurus.

Hoje a corrida é rumo aos “txais” e “txaias” da floresta amazônica, mais especificamente aqui no Acre! Os novos gurus do século XXI!

Por um lado é gratificante, sobre tudo para mim, como indigenista que sempre trabalhei em prol da valorização das culturas indígenas, ver esse reconhecimento e reverência a essas sabedorias.

Eu mesmo tenho cá os meus “gurus txai”! Cito alguns deles: Ailton Krenak, Davi Yanomãmi, Benki Piyãko Ashaninka, Isaak Piyãko Ashaninka, Joaquim Maná Huni Kui, Hushahu Yawanawá, Putãni Yawanawá, Ozelia Sales Huni Kui, Erondina Sales Huni Kui... E outros e outras! Que bom ver esses olhares em direção a essas sabedorias! Que bom ver esses olhares deitados no chão dessa nossa floresta de muitas jóias, como costumo dizer!  
Infelizmente nem todos os olhares estão em busca de sabedoria enquanto alimento para seguirmos na construção de um mundo melhor, mais justo, mais respeitoso com suas diferenças e com a biodiversidade da floresta... Do planeta! Infelizmente, esses, os olhos vêm à floresta como uma mina de ouro.

E por que esse fenômeno, com maior fluxo de visitantes, exatamente no Acre? Boa pergunta meu amigo Jairo Lima! Poderia desfiar uma serie de razões possíveis. Mas fico por aqui apenas com algumas indagações.

Por que especificamente entre os Huni Kui do rio Jordão e agora mais recentemente, Huni Kui do Humaitá, os Ashaninka do rio Amônia, os Nokê Kui da BR 364, e os Yawanawá? Sendo que temos 15 Povos nessa região? Será que esses outros povos nunca tiveram interesse em mostrar seus conhecimentos, suas medicinas? Ou nunca tiveram oportunidades? Será que esse público, que anda pela floresta, entre esses povos mencionados tem informações sobre a existência dos outros povos que habitam por essas terras amazônicas acreanas? Será que eles têm conhecimento de suas histórias, dos seus problemas, de suas lutas? Será?

Nilson Tuwe preparando o huni - Foto: Acervo Tuwe
Penso em outras questões maiores dos Povos Indígenas, como a vida de luta e resistência dos parentes Guaranis, ou dos parentes Krenak que perderam seu rio doce, e tantas outras questões que poderia citar. Pergunto: será que também fazem parte de seus interesses? Ou o foco é apenas naquele contato feito em algum ritual com algum txai, no “pronto socorro espiritual da floresta”, nas medicinas? - Triste constatar que muitos agem assim. Esses são os sanguessugas dos Índios. Verdadeiros vampirinhos. Só tiram! Nada doam! Mas dizem que estão na busca de sua ancestralidade e do crescimento espiritual. Não é muito louco isso?

A espiritualidade, a evolução do ser humano não se resume só em rituais e/ou com as medicinas ancestrais dos Povos Originários! Pra início de conversa. Esses devem servir de força para “resistirmos com criação esse mundo rombudo”, como diz meu amigo querido Ailton Krenak.

Infelizmente, entre os bem intencionados é importante dizer, e querendo de fato ajudar as comunidades que eles visitam e criam laços de afeto e cumplicidades, também encontramos esses picaretas. Usurpadores de conhecimentos, oportunistas da vez, e que de forma camuflada na “busca dos sagrados da floresta para compartilhar com a humanidade doente”, tentam esconder suas reais intenções, mas que são reveladas através de estímulos do “comercio” sem fronteiras, em todos os sentidos. Passam por cima da dignidade, da ética e do respeito pelo que eles mesmos denominam de “sagrado”.  

Outro aspecto interessante que tenho observado, e que faz parte do “tempo da cultura” e do “pacote” do Sagrado Indígena nesse contexto xamãnico, realizado/vendido por esse mundão a fora é o batismo dos ocidentais, que adotando os nomes próprios indígenas e os utilizam socialmente. Não só nesse contexto! É bom lembrar. Tenho alguns amigos e colegas de profissão que foram batizados durante já algum tempo atrás durante suas visitas a trabalho. Segundo alguns deles entenderam como uma atitude de gratidão e estreitando relações entre os parentes. É o Kena Kuin (o nome verdadeiro). 

Também entendo assim. Foi exatamente esse sentimento que me passou Ramiro, pai de Vicente Sabóia, quando me batizou no ano de 1978, quando pela primeira vez pisei nesse chão de tantas histórias! A mim foi dado o nome da minha vó adotiva Inãni, mãe de Ramiro: Samê Inãni Bakê. Geralmente são os nomes das avós, se for menina, dos avôs se for menino.

Noite no batelão - Foto: Ion David
A partir daquele momento passei a ser filha adotiva de Ramiro, irmã de Vicente, tia de Nilson Tuwe e seus irmãos e irmãs. Um parentesco, do qual tenho muita honra, firmado no agradecimento, na amizade sincera, na cumplicidade e nas alianças que perduram até os dias de hoje. Para sempre!

Tradicionalmente os nomes são dados as crianças tão logo nascem e até os dez anos de idade por ele é chamado. É nessa idade, segundo os Huni Kui, que começa o entendimento da pessoa e tradicionalmente é realizado o Nixpu Pima (batismo), e nele é confirmado o seu nome. Esse nome representa a pessoa que você é dentro do seu grupo social e de parentesco, no entanto, após o batismo tem que ser guardado por todos, e ninguém vai mais poder chamá-lo por esse nome, pois este passa a ser o seu segredo, a sua força.

A partir desse entendimento, ele será chamado pelo parentesco do seu interlocutor, e assim também se dirigirá as pessoas do grupo.  O irmão mais novo se dirige ao irmão mais velho, chamando-o de Hutin. Se for menina vai lhe chamar de Shanu. Se for um sobrinho vai lhe chamar de Kukã e assim por diante.

O nome de batismo passa a ser uma identidade segredada, sagrada, guardada para ser usada só em casos especiais, e/ou quando solicitados.

Predominantemente encontro nomes Huni Kui. Mas, não sei até que ponto, os nawá, a maioria, entendem os significados de seus nomes dados pelos txais, o que representam nesses universos, e que alianças e parentescos se entrelaçam nesses batismos.

Ficam então aí algumas dicas para quem quiser refletir. Os nossos txais precisam de apoio sim.

São muitos anos de massacres e violações dos seus saberes e dos seus direitos. Muitas perdas importantes. Muitas lutas que permanecem. O lixo ocidental chegou às aldeias. Muitos txais mergulharam fundo na corrida a caça do “mapa do tesouro”. Money! Money! Money!

Não estou aqui fazendo apologia à pobreza, e ou me colocando contra o fato de se ganhar grana, e ou batalharmos pelas condições de vivermos com qualidade de vida e com mais dignidade. Não é o caso. Mas, se queremos e afirmamos que queremos um mundo mais “sagrado” temos que começar a limpar esse “lixo ocidental”, onde tudo faz, respira, cura (?) por grana.

Carece de muito pensamento, resistência e criação!

 * Termo usado aqui na região do Acre para designar os comerciantes de barranco que vendiam suas quinquilharias em um batelão (barco grande) para ribeirinhos regionais e populações indígenas – Nota da autora.


Dede Maia é indigenista acreana. Sua trajetória de vida mescla-se com a história do indigenismo acreano. Junto com  grandes indigenistas como os Txais Terri e Antonio Macêdo ajudou a construir o que hoje chamamos  "a história do Acre Indígena" . 
Mesmo desenvolvendo vários projetos diferentes em sua trajetória, sempre se destacou como incentivadora e apoiadora do processo de fortalecimento da cultura tradicional em sua expressão artística e material, sendo autora, co-autora ou participante de um-sem número de projetos voltados à esta frente indigenista.

7 comentários:

  1. Bom dia!
    Dede Maia muito grata por um texto tão esclarecedor. Vai doer nas feridas de algumas pessoas...rs. Mas é essencial falar verdades e você sabe muito bem do que esta falando. Com certeza suas palavras são importantes para nosso aprendizado, pra não sair por aí fazendo besteiras e bancando os picaretas, pois o que mais tem hoje em dia aqui no Acre é picareta chegando e saindo com riquezas nas mãos.

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    1. ô querida Flor que bom que temos essa "geringonça" maravilhosa que possibilita essa comunicação... E que bom que vc recebe nossa mensagem... Grata tb pelo seu carinho! Quanto as feridas... elas saram! as feridas expostas são mais fáceis de cuidá-las! Até por que a minha intenção não é abrir "feridas"...Uma noite linda pra vc!

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    2. Verdade. Sempre aprendo muito aqui, até nos comentários.

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  2. As reflexões da Dedê são sempre profundas e carregadas de muita experiência.

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  3. Comentário do Antropólogo José Pimenta, que retirei do post no Facebook, referente a este texto. Replico aqui por achar importante para os leitores do blog:
    José Pimenta
    José Pimenta Muito bom texto Dedê Maia Maia. Concordo com as suas reflexões. Nesse mundo no qual muitos pontos de referência se perderam, os índios continuam muitas vezes objetos de nossas fantasias ocidentais. Aliás, nada de muito novo. Desde a chegada dos europeus, sempre houve aqueles que viam os índios como "maus selvagens", quase animais, que deviam ser exterminados e outros que começaram a criar o "mito do bom selvagem". Sempre me incomodou essa idealização dos índios que na verdade é somente uma projeção das nossas fantasias, muitas vezes até inconscientemente. Ideias, por exemplo, que buscam nesses povos alternativas ao mundo ocidental, ao capitalismo, uma nova espiritualidade e por aí vai, sempre me pareceram muito exageradas. Embora seja até simpático a essas ideias e considere que esses povos tem muitas coisas para nos ensinar, é sempre preciso ter muito cuidado para não transformar esses povos em nosso espelho invertido; um espelho no qual a gente só enxerga o que a gente quer ver, o que a gente gostaria de ser e que não é. Eu certamente sou um antropólogo atípico, nunca me fantasiei de ashaninka, tomei kamarampi, mas nunca para aprimorar a minha "espiritualidade" ou seja lá o que for, nunca andei "pintado de índio". O máximo que usei foram colares e pulseiras que me foram dadas de presente. Também não tenho nada contra quem faz isso, mas não deixo de ser muito cético com alguns exageros e com uma certa idealização pueril dos índios. Aliás, esses povos e suas lideranças não são nada bobos ou infantis. Eles sabem que precisam ser ouvidos e a "ecologia" ou o "xamanismo", por exemplo, se tornaram hoje uma ferramenta política para esses povos dialogarem no campo interétnico e levar adiante seus projetos políticos. Isso leva a uma série de dimensões, positivas e negativas, que não posso desenvolver aqui. Há muitos que lamentam que os "índios estão virando brancos", outros que criticam o fato de "brancos quererem virar índios". No fundo, ao meu ver, o que importa é que a diversidade cultural de cada povo indígena seja respeitada pelo que ela é e que seus direitos, principalmente territoriais, sejam garantidos. O resto me parece sobretudo um problema de brancos que precisam aprender a se enxergar melhor no espelho!

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  4. Esse texto evoca uma voz de emergência. Uma boa reflexão é essa onde provoca o leitor a pensar, sempre a partir daquilo que se vive na lida dos encontros. Que bom termos essa via de comunicação, pra pensarmos juntxs.

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  5. Esse texto evoca uma voz de emergência. Uma boa reflexão é essa onde provoca o leitor a pensar, sempre a através daquilo que se vive entre o que os encontros proporcionam. E que bom termos essa via de comunicação, que é pra pensarmos juntxs.

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